quarta-feira, 14 de julho de 2010

HISTÓRIAS DE PAIS INCONSEQUENTES:

MACONHA PARA CAPINAR O QUINTAL


Uma amiga que dá aulas de inglês em um desses órgãos para menores infratores me contou uma história que nunca consigo esquecer.

Um dos menores infratores contou que se tornou viciado em drogas por incentivo do pai, que, quando pedia para ele capinar o quintal lhe oferecia um baseado para incentivá-lo a fazer o serviço...

Eu gostaria que isso fosse ficção, mas "é mais estranho que a ficção"...


FAÇA UM FILHO PARA PROVAR QUE NÃO É GAY...

Essa poderia até ser engraçada, se alguns inconseqüentes apenas falassem, mas não praticassem...

Um colega contou que os vizinhos falaram para ele: "Ei, fulano! Faz um filho, porque senão vão achar que tu és veado!"...

E meu colega comentou que seus vizinhos eram desempregados e tinham sabe-se lá quantos filhos para pagar pensão alimentícia.

1º - E qual seria o problema se ele fosse gay?!
2º - Nunca soube que há provas científicas que comprovem que a paternidade faz com que alguém deixe de ser homossexual... Se isso fosse verdade não haveria casamentos se desfazendo porque um dos cônjuges decidiu assumir sua homossexualidade...
3º - E o que uma criança inocente tem a ver com isso?!


TORNOU SEU FILHO SURDO E CULPOU A MÃE.

Antes das férias fiquei sabendo do caso de um pai, que logo que seu filho nasceu resolveu fazer uma festa. O famoso "mijo" da criança. Se embriagou e lá pelas tantas pegou o o filho recém nascido pelo braços e colocou um fone de ouvido com o volume altíssimo nos ouvidos da criança. Consequência dessa inconsequência: A CRIANÇA QUE NASCERA NORMAL TORNOU-SE SURDA.

Algum tempo depois a família percebeu que havia algo de errado com a criança e a levaram ao médico, e quando este diagnosticou que ela ficara surda (mas que não o era de nascença), o pai disse que na família dele não tinha essas coisas e foi embora, abandonou a mulher o filho que ele tornara deficiente auditivo.


MÃE REVOLTADA

Ontem comecei a fazer uma série de sessões de RPG, para melhorar minha postura. Até então tudo bem. Fui atendida, a fisioterapeuta foi bastante simpática e ficamos conversando enquanto fazia os exercícios. Até surgiu a pergunta: “O que você faz?”. “Sou professora”, respondi. E a conversa cambou de uma agradável futilidade para assuntos mais sérios sobre a questão da educação e da família. Devo admitir que apesar de não conseguir escapar desses temas, preferiria continuar na futilidade agradável, pois às vezes me parece mais interessante permacer na ignorância à saber de certas história, que mais parecem um circo de horrores.

A fisioterapeuta começou a contar de uma amiga ou parenta gaúcha que tem um filho com uma espécie de déficit cognitivo e de atenção que por descaso da mãe não freqüentara a escola até mais ou menos a idade de 10 anos. E eu perguntei o motivo do descaso e ela me explicou que a mãe da criança era revoltada, porque pegou HIV do 1º marido (pai da criança), com quem casara na adolescência, e passou HIV para o 2º marido. Ambos já falecidos em conseqüência da doença. E que hoje em dia ela sai todos os finais de semana para festas a fim de arrajar namorados, parceiros sexuais, “what ever” e sua mãe lhe pede que use proteção para não contaminar outras pessoas com o vírus. Ao menos ela alega que o faz, apesar de toda sua revolta...

E para meu horror aumentar minha fisioterapeuta continuou contanto que a mãe, de uns 27 anos, tinha mais 2 filhos e já perdera a guarda de um em juízo por falta de cuidados com as crianças e que o filho com problemas mentais tinha recentemente quase sido estuprado por dois garotos de 14 anos da vizinhança onde eles vivem (aliás, foi essa história que iniciou a conversa, quando ela me contou que vira recentemente na TV um caso semelhante ao de seus conhecidos), mas alegou que seu sobrinho teve “sorte”, pois seus primos e tios lhe ensinaram a bater em quem tentasse lhe fazer mal (o que felizmente ele fez para seu próprio bem).